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Caros leitores

No início de 2012, o sonho de contar com uma revista científica no campo da vigilância sanitária foi realizado. Descobrimos que o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)/Fiocruz abrigava todas as condições políticas e científicas, e mais, que esse desejo institucional era antigo. Assim, prontamente esse instituto mobilizou-se para este novo desafio.

Integrada ao programa de divulgação científica da Fiocruz, o projeto foi tomando corpo. Neste sentido, o INCQS criou uma revista eletrônica de acesso livre, multidisciplinar e com periodicidade trimestral. Outras decisões foram sendo implementadas, dentre elas, a definição do nome – Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência e Tecnologia – assumindo o desafio de disseminar o conhecimento científico e divulgar informações que colaborem com o aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Iniciada a divulgação da revista, os manuscritos foram pouco a pouco chegando e à medida que ingressavam no sistema eletrônico da revista, eram encaminhados aos pareceristas. Agora, antes de terminar o ano, temos o prazer de tornar público os primeiros artigos. Uma prévia do que será o primeiro número, a ser lançado em fevereiro de 2013.

Estes artigos mostram brilhantemente o potencial multidisciplinar da vigilância sanitária. Como tema inicial, temos uma reflexão a respeito do pensamento complexo, dando oportunidade de análise para sua aplicação em vigilância sanitária. Logo em seguida, o tema agrotóxico aparece na perspectiva de um debate sobre uma tendência de mudança nos critérios de avaliação toxicológica. Os demais artigos trazem enfoque analítico e retratam a importância do monitoramento de agravos e o controle dos riscos ocupacionais, abordando a diversidade própria da área, com foco na saúde coletiva.

Esperamos que esta primeira manifestação motive pesquisadores, estudiosos e trabalhadores a manter acesa a produção do conhecimento em vigilância sanitária. Temos a expectativa que todos encontrem diferentes motivações para vincular seus temas em estudo ou de atuação com a segurança sanitária e os potenciais riscos associados a produtos e serviços de interesse da saúde, incluindo, as temáticas: trabalho, formação, comunicação e participação social na sua devida importância para qualificar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Os Editores