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Entidade ligada à Unasul e dirigida por José Gomes Temporão destaca em sua página reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa na Fiocruz, em reconhecimento ao aniversário de 30 anos do INCQS

 

Uma matéria do site do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), entidade ligada à União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e cujo diretor-executivo é o ex-Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulgaou a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa (DiCol) realizada na Fiocruz em homenagem aos 30 anos do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Ficoruz). O encontro foi em 13 de setembro, na abertura do evento comemorativo.

ISAGS participa de evento da Anvisa que celebrou o 30º aniversário do INCQS

O Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags) esteve presente ao evento organizado pela Diretoria Colegiada (Dicol) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em homenagem aos 30 anos do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), e realizado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na terça-feira (13/9). A proposta de resolução para uniformizar as atividades de inspeção em indústrias de medicamentos, criando padrões para procedimentos, programas e documentos adotados nas inspeções do Brasil, foi o destaque do encontro

O assessor técnico do Isags, Henri Jouval, levou aos representantes das instituições presentes, as propostas da Oficina Sistemas de Vigilância Sanitária da América do Sul, a ser realizada de 3 a 7 de outubro, na sede do Isags. O objetivo é conhecer a estrutura e as necessidades dos Sistemas de Regulação e Vigilância Sanitária de cada país, desenvolver um programa de cooperação do Isags no tema e construir uma posição regional sobre medicamentos, genéricos e falsificação para ser apresentada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo Jouval, estarão presentes “as autoridades em Vigilância Sanitária dos países-membro, a Anvisa e pessoas ligadas à área de medicamentos, pois também vamos aproveitar para discutir qual a posição comum de políticas externas sobre genéricos e falsificação de medicamentos. É uma questão crítica internacional. É preciso buscar, dentro do possível, políticas externas comuns para enfrentar discussões muito fortes”, disse.

As questões a serem abordadas no encontro sobre Vigilância Sanitária foram desenvolvidas com base na Oficina: Sistemas de Saúde da América do Sul: desafios para a universidade, integralidade e equidade, que aconteceu na semana de inauguração do instituto, na qual a vigilância sanitária foi “considerada uma dificuldade cartorial”.

“No diagnóstico dos sistemas de saúde, falava-se de todos os problemas: financiamento, participação, acesso, relação público e privado, vigilância epidemiológica, regulamento sanitário internacional, necessidade de programas coletivos, cobertura de grupos vulneráveis. E a vigilância sanitária ninguém tocava”, afirmou Jouval.

O diretor da Anvisa, José Agenor da Silva, reiterou a importância da cooperação regional para o fortalecimento das relações Sul-Americanas. “É importante para que as ações de todos os lados sejam feitas de tal forma que a proteção da saúde da população brasileira seja também extrapolada para a proteção da saúde dos outros países”, disse.

Agenor ainda ressaltou o significado do Regulamento Sanitário Internacional para os países. “É ver quais são as obrigações que as partes têm nas decisões. Fortalecer as capacidades básicas dos países”, defendeu. Para ele, esse fortalecimento é importante para a cooperação regional. “Para fazer algum tipo de ação nós temos que pensar, principalmente, no que está acontecendo nos países fronteiriços”, completou.

Outros assuntos tratados no encontro foram o papel do INCQS junto ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; o sistema Canais, que irá permitir a troca de informações sobre certificação em Boas Práticas de Fabricação entre as Vigilâncias locais e a Anvisa; e a assinatura de acordos de cooperação entre o INCQS e a Anvisa.