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Publicado em 04/04/2024.

Por Penélope Toledo (INCQS/Fiocruz)

O ano letivo do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (PPGVS) do INCQS/Fiocruz foi iniciado em 26 de março, com a aula inaugural ‘Inteligência Artificial na educação, pesquisa e divulgação científica’.

A apresentação foi ministrada pelo professor Dr. André Silva Pimentel, docente do Departamento de Química da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio).

 

Inteligência Artificial

De acordo com o professor, a Inteligência Artificial (IA) pode ser aplicada à educação científica, à divulgação científica e à pesquisa científica.

 

• IA na educação científica:

– como se pergunta é muito importante, pois quanto mais precisa a pergunta, melhor será a resposta;

– é necessária a alfabetização em IA, isto é, o desenvolvimento das capacidades, comportamentos e práticas para apropriação.

 

• IA na divulgação científica:

– a IA gera imagem, áudio e texto em minutos, muito mais rapidamente do que uma pessoa;

– permite a criação de vídeos a partir de fotos ou textos.

 

• IA na pesquisa científica:

– não é possível substituir um experimento, mas a IA pode predizer propriedades físico-químicas importantes para o planejamento de fármacos a partir de um conjunto de dados experimentais;

– embora possa ser benéfica, a IA não substitui o ser humano, porque não é capaz de criar, inventar.

 

IA na sala de aula

Dr. André Silva Pimentel pontuou, ainda, que assim como é possível aprender uma linguagem nova e ser alfabetizado nela, é possível que os professores aprendam a usar a Inteligência Artificial para construir uma nova abordagem em sala de aula.

“A maioria dos estudantes usa IA na aula e nas tarefas em casa. Se o professor ou profissional não aprender a usar, vai acabar se sentindo um peixe fora da água e desatualizado”, declarou.