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Publicado em 09/03/2022.

Por Helen Massote (INCQS/Fiocruz)

Nathália de Souza Machado, realizando o ELISA para potência da vacina contra raiva.- Fotos: Arquivo Pessoal

O Laboratório de Vacinas Virais do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (LVV/INCQS/Fiocruz) participa do Estudo internacional para avaliação de um teste de potência alternativo ao uso de animais, do tipo ELISA, em vacinas antirrábicas, conduzido pelo European Directorate for the Quality of Medicines and Healthcare (EDQM, Strasbourg, França).O início da participação pode ser conferido aqui.

Para testar uma única vacina em animais são utilizados 126 camundongos, somando-se 48 camundongos a cada vacina adicionada em um mesmo ensaio. Com a substituição do método, eles serão poupados.

Placa de realização do teste Elisa

Dos 34 laboratórios que participaram da segunda fase do estudo, 31 apresentaram o resultados. O INCQS/Fiocruz enviou os seus dados em setembro de 2021, sendo que o LVV também padronizou o teste a partir do protocolo do EDQM, e o implantou de forma experimental no Instituto, em julho de 2021.

A análise estatística dos dados pelo EDQM foi iniciada em fevereiro de 2022. Assim que completa, o relatório da fase dois será submetido à apreciação dos laboratórios, com a previsão de realização de workshop para a conclusão, encerramento da etapa dois e discussão da próxima fase.

A utilização definitiva do teste no Brasil depende da aceitação global do método. Sua substituição será facilitada, com a conclusão do estudo internacional. Mas ainda este ano, o LVV avaliará a sua eficiência na liberação de lotes da vacina.

Jorge Possas e Wildeberg Moreira (à direita), distribuindo amostra na placa do ELISA para potência de vacinas contra raiva.