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Por: Penélope Toledo e Gabrielle Araujo (ACS/INCQS)

 

Com a proximidade do carnaval, as campanhas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são intensificadas a fim de conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde durante a folia e de estimular o uso de preservativos. No entanto, é importante reiterar que a precaução deve persistir durante todo o ano. A camisinha é o método contraceptivo mais barato e de fácil acesso, com distribuição gratuita nos postos de saúde, além de evitar a transmissão de doenças como Aids e sífilis.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS), o Brasil registrou anualmente uma média de 40 mil novos casos de Aids nos últimos cinco anos. E no período compreendido entre 2010 e junho de 2017, foram contabilizados 342.531 casos de Sífilis Adquirida – transmitida através de relação sexual desprotegida.

A coordenadora e a coordenadora substituta do Núcleo Técnico de Artigos de Saúde do INCQS, Michele Feitoza e Renata Dalavia, comentam que o preservativo mais utilizado é o de látex masculino, mas reforçam que existem outras modalidades igualmente importantes, como os preservativos masculinos que não são de látex e os femininos.

De acordo com Michele, o diferencial da camisinha para mulheres é que ela confere maior proteção na área da vulva, a entrada da vagina, permitindo que a própria usuária se preserve, e é feita de material antialérgico.

- Não é novidade para a maioria das mulheres a existência da camisinha feminina, ainda que sua utilização não seja muito ampla. Uma das vantagens do seu uso é que são feitos em poliuretano ou borracha nitrílica, materiais antialérgicos, diferente do látex usado na versão masculina. Também podem ser colocados até oito horas antes da relação sexual – esclarece.

 

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