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"Nesse momento, no Brasil, existem inúmeras pesquisas sendo conduzidas, visando o esclarecimento de aspectos clínicos e epidemiológicos da doença provocada pelo zika vírus. No cerne desse problema, um alvo que tem se mostrado inabalável – o mosquito Aedes aegypti, transmissor não só do vírus da zika, mas também da Dengue e da Chikungunya. Assim, observamos tempos difíceis para a saúde pública, sendo necessária uma soma de conhecimentos da ciência, gestão e sociedade, que favoreçam diálogos e estratégias mais efetivas para o controle desse vetor.

Em consonância com este esforço, neste número, a revista Visa em Debate apresenta dois textos, que trazem uma abordagem muito própria da Vigilância Sanitária.

O artigo de revisão intitulado “Repelentes de mosquitos, eficácia para prevenção de doenças e segurança do uso na gravidez” que desenvolve uma discussão sobre as evidências da segurança do uso desses produtos na gravidez e traz informações disponíveis sobre a eficácia dos repelentes mais comumente empregados.

Além, de um relato de experiência exitosa sobre o controle do Aedes aegypti, sem uso de veneno, no município de Pedra Branca, no sertão do Ceará. A experiência adquirida no município se contrapõe ao modelo hegemônico de controle vetorial químico e mostra a eficiência das ações de controle, destacando a articulação intersetorial e o envolvimento comunitário, bem como o compromisso dos gestores do município.

Este número apresenta também um debate sobre os obstáculos que dificultam a inovação em instituições públicas da área farmacêutica no Brasil. Com essa temática, extremamente relevante para o desenvolvimento industrial brasileiro, esperamos iniciar uma discussão, através da apresentação de novas contribuições para a revista, que perpasse os problemas enfrentados pelo mercado farmacêutico brasileiro.

Entre os artigos, destacamos a importante contribuição sobre a regulação das Nanotecnologias, que traz uma visão clara das estratégias utilizadas nos EUA e na Europa, concernentes aos potenciais riscos à saúde e ao ambiente, como também a normalização dos critérios para comercialização. O artigo, dessa forma, oferece subsídios para a elaboração de uma agenda nacional apropriada.

Além disso, são apresentadas outras contribuições inerentes à diversidade da temática Vigilância Sanitária."

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