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Publicado em 24/06/2022.

Por Maria Fernanda Romero (INCQS/Fiocruz)

É importante integrar a gestão de riscos como elemento-chave da responsabilidade gerencial, de modo a promover a integridade e prevenir a improbidade, os desvios e a corrupção. Além disso, é fundamental mapearmos os riscos para que possamos, com os poucos recursos que temos, agir nos mais críticos. As afirmações foram feitas por Elezer Monteblanco, da vice diretoria de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos/ Fiocruz, que palestrou no auditório do INCQS, no dia 2 de junho, sobre as melhores práticas em gestão de riscos, apresentando a experiência de Bio-Manguinhos neste tema.

À convite da Vice-Diretoria de Gestão da Qualidade (VDQuali) do INCQS, a palestrante comentou sobre o Plano de Implantação da Política de Integridade, Riscos e Controles internos da Fiocruz, a trajetória de Bio-Manguinhos no âmbito da gestão de riscos e controles, conceitos fundamentais da gestão de risco, a ABNT NBR ISO 31000, e a proposta de criação de um Comitê de Gestão de Riscos Corporativos para o INCQS.

"O processo de gestão de riscos evoluiu muito na Fiocruz, desde a portaria 787/2018 que publicou a Política de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos da Gestão da instituição. Precisamos aumentar a coordenação na formulação e implementação de políticas, com o objetivo de desenvolver um compromisso coletivo de reforma do sistema de integridade. A eficácia da gestão de risco dependerá da sua integração na governança e em todas as atividades da organização, incluindo a tomada de decisão. Isto requer apoio das partes interessadas, em particular da Alta Direção", comenta.

Segundo Elezer Monteblanco, o objetivo do gerenciamento de riscos não é eliminar riscos, mas sim gerenciá-los. "É necessário aprimorar os esforços de avaliação da implementação e dos impactos das instituições e medidas de apoio à integridade, visando a promover um processo contínuo de aprendizagem e ajuste de políticas", ressalta.

Na ocasião, um dos assuntos abordados pela servidora ainda foram as técnicas para avaliação de riscos – ISO 31010/2021, o mapa de risco das contratações públicas no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos, e a técnica HAZOP (Hazard and Operability Study), que consiste em uma metodologia qualitativa para a identificação de risco ligado ao processo.

“Elezer sempre nos ajuda nas questões relacionadas à gestão de riscos, sendo referência na Fiocruz a respeito do tema. Foi uma experiência enriquecedora ouví-la mais uma vez e poder compartilhar esse conhecimento com minha equipe e os colegas do INCQS. Destaco, também, a participação da Direção do INCQS, o que demonstra o seu comprometimento com esse importante tema”, afirma Tatiana Forti, vice-diretora de Gestão da Qualidade (VDQuali) do INCQS.

Confira aqui a apresentação de Elezer Monteblanco no evento.

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gestao de riscos 3Fotos: Divulgação ACS/ INCQS

Na última foto acima, da esquerda para a direita: Marcos Paulo da Silva Sant'Anna e Marcele Malvar Garcia Leitão, do Serviço de Gestão do Trabalho (SGT/INCQS); Antonio Lima Ornelas, vice-diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VDGDI/INCQS); Antonio Eugenio de Almeida, diretor do INCQS; Elezer Monte Blanco Lemes, de BioManguinhos/Fiocruz; Marise Tenório Wanderley Hübner, da Vice-Diretoria de Gestão da Qualidade (VDQuali/INCQS); Eduardo Corsino Freire e Sabrina Gonçalves Amaduro, da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) do INCQS.