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Foto> Pedro Paulo Gonçalves (INCQS/ Fiocruz)

Em sua exposição, Vanessa falou sobre a necessidade de se estabelecer mecanismos para a ciência aberta no Brasil, a importância da colaboração nas pesquisas e inovação, as relações da Lei de Acesso à Informação e o Plano Nacional de Dados Abertos, com a abertura dos dados de pesquisa e os estímulos à gestão e abertura de dados.

Além disto, apresentou as estratégias da Fiocruz, como a elaboração do termo de referência com base nas discussões promovidas pelo GTCA, a capacitação profissional e execução de projetos pilotos, que incluem pesquisa clínica, saúde pública, pesquisa biomédica, epidemiologia, ciências sociais e humanas, inovação tecnológica e programas de pós-graduação e revistas científicas.

Vanessa explicou que o se pretende é deminuir os obstáculos atualmente impostos à livre circulação do conhecimento científico, como os limites editoriais legais e econômicos, democratizando o acesso ao saber, desde às fontes, aos resultados:

“A proposta é que artigos, dissertações e teses fiquem abertos, mas também os dados usados nas pesquisas, favorecendo o seu reuso e sua reprodutibilidade e fomentando um novo fazer científico, mais colaborativo, transparente e sustentável”, explicou.

 

Grupo de trabalho sobre Ciência Aberta da Fiocruz:

O grupo de trabalho sobre Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA) foi criado em 2017 e funciona sob a coordenação da Vice Presidência de Educação, Informação e Conhecimento (VPEIC). Antes disto, a Fiocruz havia implementado a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2014.

O objetivo é construir uma base de conhecimento com o propósito de oferecer subsídios para o debate, pela comunidade da Fiocruz e pela sociedade brasileira, sobre uma temática estratégica para a saúde pública.