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Publicado em 09/11/2018.
Por Penélope Toledo (INCQS/ Fiocruz)

Fotos: Arquivo Pessoal

Um evento internacional em Nova Deli, na Índia, com a participação de representantes de 33 países e 55 laboratórios. Assim foi o 6° Seminário inter-regional de Laboratórios de Controle da Qualidade envolvidos no programa de Pré-Qualificação da Organização Mundial da Saúde (“6th WHO Bi-annual Inter-regional Seminar for Quality Control Laboratories/QCLs involved in WHO Pre-Qualification”, nome original), entre 21 e 28 de outubro, no qual Thiago Novotny, do Departamento de Química (DQ) do INCQS, foi painelista.

O painel foi intitulado Substandard and Falsified medicinal products - need for forensic testing, investment in and use of state of the art technologies (“Produtos medicinais falsificados e de baixa qualidade - necessidade de análises forenses, investimentos e o uso de tecnologias no estado da arte”). Também foi composto por Diana Lee (OMS), Chike Nwodu (National Agency for Food and Drug Administration and Control/ NAFDAC, da Nigéria) e Anh Ngoc (Vietnam).

O objetivo da apresentação foi discutir a experiência de cada laboratório na identificação e na testagem de produtos medicinais falsificados e de baixa qualidade, o papel do laboratório de controle de qualidade farmacêutico nesta testagem, a necessidade de testagem forense e a utilização de tecnologias de última geração para esses tipos de produtos.

Thiago Novotny informou que os temas abordados foram relativos ao impacto dos produtos falsificados e de baixa qualidade, testagem, fiscalização e investimentos:

“Foram respondidas questões como: 1 - se o número de produtos falsificados e de baixa qualidade tem aumentado e se representam um risco em nosso país; 2 - quais as limitações e complicações para a testagem desses tipos de produtos; 3 - se o nosso país utiliza tecnologia de última geração para o monitoramento desses produtos; 4 - se eu considero que os laboratórios que fazem análises regulatórias estão suficientemente equipados para o monitoramento desses produtos; 5 - se deveria haver mais investimentos nessa área nos laboratórios; e 6 - que conselhos eu daria para o laboratório que desejasse iniciar esse tipo de monitoramento”, especificou.

O seminário é um evento bienal. Neste ano, contou com mais de 90 participantes em cada um de seus três dias, sendo 48 estrangeiros. Os países representados foram: África do Sul, Armênia, Bélgica, Brasil, Burkina Faso, China, Colômbia, Costa do Marfim, Cuba, Egito, Estados Unidos, Etiópia, França, Gana, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, Madagascar, Marrocos, Niger, Nigéria, Russia, Senegal, Tailândia, Tanzânia, Tunísia, Uganda, Ucrânia, Uruguai, Vietnam, Zâmbia e Zimbabwe, além de mais de 40 indianos.