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Publicado em 22/08/2018.

Por Penélope Toledo (INCQS/ Fiocruz)

 

(Imagem de divulgação do IX Seciagra)

 

Resíduos de agrotóxicos em alimentos: um risco à segurança alimentar? foi o tema abordado por Maria Helena Wohlers, do Departamento de Química (DQ) do INCQS, no IX Congresso de Ciências Agrárias da Unioeste: ciência e pesquisa para a evolução tecnológica da agropecuária (Seciagra) e no Seminário Regional de Segurança Alimentar e Nutricional. Os eventos simultâneos aconteceram entre 6 e 9 de agosto, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

A representante do INCQS debateu o tema na mesa redonda Qualidade de Alimentos: riscos à segurança alimentar, realizada no dia 8. Ela abordou questões desde a toxicologia dos agrotóxicos, uso indevido dos mesmos, como dicas para manipular alimentos contaminados por agrotóxicos e informações sobre o INCQS, o Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (PPGVS) e sobre a Residência Multiprofissional em Vigilância Sanitária com Ênfase na Qualidade de Produtos, Ambiente e Serviços.

O público foi formado por estudantes de Agronomia, Nutrição e outras áreas relacionadas, bem como as merendeiras da universidade.

“É bom que as merendeiras e os estudantes também tenham o olhar laboratorial, com informações sobre os produtos. Elas, porque preparam as refeições e os alunos, pois eles é que dão as orientações agronômicas sobre o que deve ser usado pelos agricultores. Com estas informações, podem somar a preocupação com a eliminação das pragas, aos cuidados com a saúde em suas indicações”, explicou Maria Helena.

Além dela, compôs a mesa o engenheiro agrônomo Sérgio Angheben, da Itaipu Binacional, para falar sobre as alternativas ao agrotóxico, que são os produtos orgânicos.

De acordo com Maria Helena Wohlers, também foi falado sobre o Projeto de Lei 6299/02, conhecido como “PL do Veneno” que, dentre outras coisas, altera a nomenclatura de “agrotóxicos” para o eufemismo “defensivo fitossanitário”. A Fiocruz, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras instituições da área são contra o PL.