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Por: Penélope Toledo (ACS/INCQS)

 

A dose fracionada da vacina contra a febre amarela tem eficácia imunológica equivalente à dose padrão, de acordo com estudos desenvolvidos por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) das unidades Centro de Pesquisas René Rachou (MG), Bio-Manguinhos, Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) e Instituto Oswaldo Cruz (IOC), bem como pesquisadores do Instituto de Biologia do Exército (IBEx).

Para se chegar a esta conclusão, os pesquisadores testaram a dose reduzida da vacina em voluntários e acompanharam seus efeitos durante o período de oito anos. Ao final, constataram que sua imunogenicidade (capacidade de uma substância de induzir uma resposta imune) é semelhante à induzida pela dose padrão da vacina.

A dose fracionada está sendo utilizada pelo Ministério da Saúde (MS) nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, com o objetivo de evitar a circulação e expansão do vírus. Esta estratégia de fracionamento é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em casos como o atual.

Devido à importância do tema, a Fiocruz criou uma seção especial sobre a febre amarela em seu site, com notícias, informações e esclarecimentos. Nele, a Fiocruz reforça a importância da vacinação:

- A principal arma contra a doença continua sendo a vacinação, prevista no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e oferecida em postos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Vale destacar que o macaco é apenas hospedeiro do vírus, assim como o ser humano. O macaco não transmite a doença, ao contrário, ajuda a identificar a presença do vírus na região. A transmissão é feita pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus ou Sabethes.