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O primeiro encontro do ciclo de debates Visa em Foco foi cheio e participativo. Cerca de 100 pessoas, representantes de 13 instituições, se reuniram no auditório Sérgio Arouca, do INCQS, no dia 26 de julho para discutir o uso da L-Asparaginase.

Foram debatidos temas como desinteresse da indústria farmacêutica nesta produção de L-Asparaginase, pesquisas no Brasil, histórico do fornecimento, desabastecimento, compras emergenciais, registro dos fornecedores, estudos clínicos, mercado, reportagens sobre o uso, dentre outros.

Confira as fotos aqui.

                

 

A mesa foi composta pelo diretor do INCQS, Dr. Octavio Presgrave; o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz (VPPIS), Dr. Marco Aurélio Kriger; a assessora especial da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), Dra. Maria Inês Gadelha; a diretora do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Dra. Ana Cristina Pinho; o pesquisador da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), Dr. Wim Degrave; pelo representante da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Dr. Sérgio Rabelo e pela vice-diretora de Vigilância Sanitária do INCQS, Dr. Cláudia Maria da Conceição.

O microfone também foi aberto ao público, que fez perguntas e comentários. No público estavam, dentre outros, o vice-diretor do Inca, Dr. Gelson Mendes, o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Adalberto Pessoa e o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Dr. Hermano Castro.

 

O debate:

- Dr. Octavio Presgrave (diretor do INCQS) - saudou o público, falou sobre a participação do INCQS na vigilância sanitária e a importância de levar discussões sobre o tema para dentro do Instituto;

- Dr. Marco Aurélio Kriger (VPPIS/ Fiocruz) – parabenizou o INCQS pela iniciativa, explicou que o desabastecimento é um problema antigo, devido ao desinteresse da indústria farmacêutica nesta produção e falou sobre o apoio da Fiocruz à articulação entre pesquisadores para tornar o Brasil autossuficiente em asparaginase;

- Dra. Maria Inês Gadelha (SAS/MS) – fez uma bela apresentação sobre o histórico do fornecimento de asparaginase desde 2011 (quando foi feito o primeiro alerta pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia/Abrale), abordando questões como o desabastecimento, compras emergenciais, registro dos fornecedores, estudos clínicos, mercado, elevação e teto de preços, cotação, necessidades apresentadas pelos hospitais, equívocos nas “teses de reportagens” (acusações feitas em reportagens) e os contrapontos do MS;

- Dra. Ana Cristina Pinho (Inca) – contou o histórico do uso de asparaginase no Inca desde 1985, apontou o aumento no índice cura da doença com o uso dela e falou sobre as experiências no Inca com o produto chinês;

- Dr. Wim Degrave (VPPCB/ Fiocruz) – apresentou minuciosamente o projeto de estudos no Brasil sobre a asparaginase, as vantagens da produção nacional em vez de exportar, os custos e as etapas da pesquisa;

- Cláudia Conceição (VDVisa do INCQS) – enfatizou que falaria apenas sobre o que o INCQS pode afirmar: o teor de L-Asparaginase no produto chinês está satisfatório e reforçou que o Instituto não pode garantir a segurança e eficácia do mesmo, visto que não faz estudos clínicos.

 

Instituições participantes do Encontro: 

O evento contou com a presença de profissionais:

- Ministério da Saúde (MS),

- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),

- Presidência da Fiocruz,

- Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz),

- Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz),

- Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz),

- Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz),

- Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz),

- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),

- Universidade de São Paulo (USP),

- Marinha,

- Hygeia, 

- todos os departamentos do INCQS/Fiocruz.